O VAR vem mudando a realidade do futebol nos campeonatos em que o sistema é adotado. Mas, afinal, o que é o VAR? A sigla vem do inglês Video Assistant Referee, e significa “árbitro assistente de vídeo”. A função do sistema é analisar as tomadas de decisões do árbitro de jogo a partir de imagens de vídeo e corrigir eventuais erros. Ja teve influência até na tabela de classificação da serie A do Brasileirão. A seguir você pode entender como ele funciona.
Para utilizar o recurso do VAR, os árbitros de vídeo se comunicam com o árbitro de jogo através de um microfone auricular. Se um lance for duvidoso, os árbitros assistentes reveem as imagens e aconselham se é preciso tomar alguma medida. Caso haja um erro ou uma dúvida de interpretação, eles avisam o árbitro de jogo.
Em momentos em que as decisões não são óbvias, o VAR vai instruir o árbitro a assistir a uma repetição em uma tela do lado do campo. Mas se o erro for claro, o árbitro tem a opção de tomar sua decisão sem checar as imagens.
São quatro tipos de lances que podem ser revistos pelo VAR: gols, pênaltis, cartões vermelhos e confusão de identidade.
O motivo mais comum para a anulação de um gol é por conta de impedimento, mas puxões de camisas e outras faltas também podem anular gols após uma revisão do VAR.
Em relação aos pênaltis, eles podem ser marcados ou desmarcados por interferência do VAR, mas apenas se houver um “erro claro e óbvio” na decisão inicial. Ele também pode ser usado para julgar pelas imagens se um goleiro andou para pegar uma cobrança.
Sobre cartões vermelhos por conduta violenta ou jogada perigosa, o VAR pode informar um lance em que ele deve ser aplicado, ou reverter uma aplicação injusta. No entanto, o segundo cartão amarelo não pode ser administrado com a ajuda do VAR.
Por fim, o sistema também pode corrigir erros de identidade. Se o árbitro expulsar ou dar cartão amarelo para o jogador errado, o VAR pode corrigir essa decisão.